Consulta Cardiológica

Consulta com

Cardiologista

Cardiologia é a especialidade médica que se ocupa do diagnóstico e tratamento das doenças que acometem o coração bem como os outros componentes do sistema circulatório. O médico especialista nessa área é o cardiologista.

É compreensível que na visita ao Cardiologista as pessoas possam ficar temerosas sobre possíveis problemas que elas tenham e que atitude o Cardiologista irá tomar sobre isso. Lembre-se que o Médico é parte da sua equipe de saúde e o seu objetivo é tornar sua saúde melhor. Para conseguir isso o Médico precisa saber quais são suas preocupações com sua saúde.

Você pode ajudar organizando suas ideias e histórico de saúde, estando preparado para as questões que lhes serão feitas. Pacientes preparados obtém melhores respostas para suas preocupações com sua saúde enquanto que pacientes sem preparo prévio frequentemente deixam de formular questões importantes para esclarecer suas dúvidas.

Quando devo consultar um

Cardiologista?

Cuidar da saúde do coração é essencial para manter uma vida longa e saudável. A consulta com um cardiologista não deve ser deixada apenas para momentos de emergência. Aqui estão algumas situações e sinais que indicam que você deve procurar um especialista:

1. Histórico familiar de doenças cardíacas:  Se você tem parentes próximos que sofreram infartos, AVCs ou possuem doenças cardiovasculares, é importante realizar um acompanhamento preventivo com um cardiologista. O histórico familiar pode aumentar o risco de desenvolver problemas cardíacos.

2. Sintomas como dor no peito:  Qualquer desconforto ou dor no peito, especialmente se associado a falta de ar, tontura ou sensação de aperto, pode ser um sinal de alerta para problemas cardíacos e requer avaliação imediata.

3. Hipertensão arterial (pressão alta):  A pressão alta é um dos principais fatores de risco para doenças cardíacas, como infarto e insuficiência cardíaca. Se você já foi diagnosticado com hipertensão, o acompanhamento regular com um cardiologista é fundamental.

4. Alterações no ritmo cardíaco: Batimentos acelerados, descompassados ou muito lentos podem ser sinais de arritmias cardíacas. Um cardiologista é o profissional indicado para investigar e tratar essas alterações.

5. Excesso de cansaço ou falta de ar: Se atividades simples, como subir escadas ou realizar tarefas do dia a dia, estão causando cansaço excessivo ou falta de ar, é importante avaliar a saúde do coração.

6. Colesterol elevado ou diabetes: Tanto o colesterol alto quanto o diabetes são fatores de risco para doenças cardiovasculares. O cardiologista ajudará a prevenir complicações e manter o coração saudável.

7. Antes de iniciar qualquer tipo de atividade física: Se você pretende iniciar uma rotina de exercícios de baixa ou de alta intensidade ou mesmo participar de competições esportivas, uma consulta preventiva com o cardiologista é essencial para garantir que seu coração está preparado.

8. Fatores de risco como obesidade e tabagismo: O excesso de peso e o hábito de fumar são prejudiciais à saúde do coração. Um acompanhamento com o cardiologista pode ajudar na prevenção e no controle de doenças associadas.

9. Antes de submeter-se a algum procedimento cirúrgico: Qualquer procedimento cirúrgico apresenta o seu risco inerente, de tal maneira que a realização do risco cirúrgico é uma avaliação extremamente importante para a realização de uma cirurgia segura. Deve ser realizado por um clínico ou cardiologista capacitado para analisar e definir o risco e tentar prevenir as complicações cirúrgicas. Nesta avaliação, serão compensadas doenças pré-existentes e pesados riscos e benefícios de cada procedimento cirúrgico proposto.

Algumas doenças tratadas pelo

Cardiologista

  • Arritmias cardíacas
  • Aterosclerose
  • Dislipidemias (aumento do colesterol e triglicerídeos)
  • Doenças coronarianas
  • Hipertensão arterial sistêmica (pressão alta) 
  • Insuficiência cardíaca
  • Síncopes (desmaios)

Sintomas muito frequentes podem

sinalizar alterações cardíacas

  • Tonteira
  • Desmaio
  • Taquicardia
  • Palpitação
  • Cansaço
  • Falta de ar
  • Edema nas pernas
  • Dor no peito

Como saber se que a dor é do

coração?

O coração está localizado no tórax por isso a isquemia, ou seja, a diminuição da chegada de sangue nesse órgão, pode provocar dor , desconforto ou pressão em qualquer local dessa região, inclusive no estomago, e dorso, inclusive essa dor também pode irradiar-se para os braços e queixo.
A dor precordial típica é opressiva, como se algo estivesse apertando fortemente o peito. Muitas vezes, ela vem acompanhada de sudorese (suor), palidez, sensação de morte, falta de ar ou dificuldade para respirar.

Se apresentar algum desses sintomas, procure imediatamente um hospital e posteriormente um cardiologista.

O que significa a

palpitação?

Palpitação é a sensação de que o coração está batendo de forma irregular, acelerada, mais forte do que o normal ou "saltando" no peito. Embora nem sempre seja um sinal de problema grave, as palpitações podem ser desconfortáveis e gerar preocupação.

Como as palpitações são percebidas?
As palpitações podem ser percebidas como:

  • Batimentos acelerados: sensação de "coração disparado".
  • Batidas irregulares: como se o coração estivesse "pulando" ou "falhando" um batimento.
  • Batidas mais fortes: quando os batimentos parecem mais intensos, mesmo em repouso.

Embora as palpitações sejam comuns e muitas vezes inofensivas, é importante consultar um cardiologista.

Como identificar se a falta de ar

está relacionada a problemas cardíacos?

A falta de ar, ou dispneia, é um sintoma comum que pode estar associado a diversas condições, desde problemas pulmonares até questões cardíacas. Identificar se a origem é cardíaca é essencial para buscar o tratamento correto e prevenir complicações.

Sinais de que a falta de ar pode estar relacionada ao coração:

1. Falta de ar durante atividades simples:
o Se tarefas cotidianas, como caminhar, subir escadas ou até mesmo falar, causam cansaço e falta de ar, isso pode ser um sinal de insuficiência cardíaca ou doença arterial coronariana.
2. Dispneia ao se deitar (ortopneia):
o A sensação de falta de ar ao deitar, que melhora ao se sentar ou elevar a cabeça com travesseiros, pode ser um indicativo de insuficiência cardíaca.
3. Falta de ar súbita e intensa (dispneia paroxística noturna):
o Acordar durante a noite com dificuldade para respirar, como se estivesse sufocando, é outro possível sinal de um problema no coração.
4. Presença de outros sintomas associados:
o Fique atento a sinais como dor ou aperto no peito, batimentos irregulares, inchaço nos pés ou tornozelos (edema) e cansaço extremo, que frequentemente acompanham problemas cardíacos.

Possíveis condições cardíacas associadas à falta de ar:
• Insuficiência cardíaca: o coração não bombeia sangue adequadamente, causando acúmulo de líquido nos pulmões.
• Doença arterial coronariana: artérias estreitadas dificultam o fluxo sanguíneo para o coração, resultando em cansaço e falta de ar.
• Valvulopatias: alterações nas válvulas do coração podem afetar sua eficiência, provocando sintomas respiratórios.
• Arritmias: ritmos cardíacos irregulares ou acelerados podem reduzir o fornecimento de oxigênio ao corpo, causando dispneia.

Quando procurar ajuda médica?
Se a falta de ar for persistente, piorar com o tempo, ou vier acompanhada de dor no peito, tontura ou desmaios, é importante buscar atendimento médico imediatamente. Um cardiologista poderá realizar exames como eletrocardiograma, ecocardiograma ou testes de esforço para identificar a causa do sintoma.

Por que fico

inchado?

Inchaço (ou edema) é o acúmulo de liquido nos tecidos.
O edema de origem cardíaca é decorrente da infiltração de liquido no tecido subcutâneo, consequente à dificuldade do retorno venoso, ocasionado pela deficiência do coração em impulsionar o sangue de volta. A mesma força que impulsiona o sangue pelas artérias é responsável, em parte pelo seu retorno ao coração. Quando essa bomba está fraca, há dificuldade para o retorno sanguíneo, o edema de origem cardíaco acomete ambas as pernas, fígado e as veias jugulares.

O que é síncope

e por que ela ocorre?

A síncope é o termo médico usado para descrever uma perda súbita e temporária da consciência, geralmente causada por uma redução no fluxo sanguíneo para o cérebro. Apesar de muitas vezes ser um evento breve, a síncope pode ser assustadora e, em alguns casos, sinalizar condições de saúde mais sérias.

Como ocorre a síncope?
A síncope acontece quando o cérebro não recebe oxigênio e nutrientes suficientes devido a uma diminuição no fluxo de sangue. Essa redução pode ser causada por diversos fatores, que podem ser classificados em três categorias principais:
1. Síncope vasovagal (reflexa):
É a forma mais comum de síncope e ocorre devido a uma resposta exagerada do sistema nervoso, que provoca a dilatação dos vasos sanguíneos e queda na pressão arterial.
Pode ser desencadeada por situações como:
Ficar muito tempo em pé.
Estresse emocional, medo ou dor.
Excesso de calor ou locais abafados.

2. Síncope cardíaca:
Ocorre devido a problemas no coração, que afetam o bombeamento de sangue. Esses problemas podem incluir:

  • Arritmias: batimentos cardíacos irregulares que reduzem o fluxo sanguíneo ao cérebro.
  • Doenças estruturais do coração: como estenose da válvula aórtica ou miocardiopatia.
  • Doença arterial coronariana: fluxo inadequado de sangue para o coração.

Esse tipo de síncope é considerado mais grave e requer atenção médica imediata.

3. Síncope ortostática:
Acontece quando há uma queda repentina da pressão arterial ao mudar de posição, como ao se levantar rapidamente.

Pode ser causada por:

  • Desidratação.
  • Uso de medicamentos, como diuréticos ou antihipertensivos.
  • Distúrbios neurológicos ou condições como a síndrome da taquicardia ortostática postural (POTS).

Quais são os sinais de alerta antes da síncope?
Antes de desmaiar, é comum sentir sintomas como:

  • Tontura ou sensação de desmaio iminente.
  • Fraqueza súbita.
  • Visão turva ou "escurecida".
  • Náusea ou sensação de calor.
  • Suor frio.

Por que sinto

fadiga, fraqueza?

É o estado de mal-estar crescente e eficiência diminuída que resulta de esforço prolongado ou excessivo. Quando tem origem cardíaca é decorrente do comprometimento da função de bomba do coração, que não consegue levar a quantidade de sangue necessária para todos os órgãos e membros.

Agende sua consulta com Dr. Marcelo Assad