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Sindrome Metabolica

A Síndrome Metabólica (SM) é um transtorno complexo representado por um conjunto de fatores de risco cardiovascular usualmente relacionados à deposição central de gordura e à resistência à insulina. É importante destacar a associação de Síndrome Metabólica (SM) com a doença cardiovascular, aumentando a mortalidade geral em cerca de 1,5 vezes e a cardiovascular em cerca de 2,5 vezes.

Não foram encontrados estudos sobre a prevalência da Síndrome Metabólica (SM) com dados representativos da população brasileira. No entanto, estudos em diferentes populações, como a mexicana, a norte-americana e a asiática, revelam prevalência elevadas da Síndrome Metabólica (SM), dependendo do critério utilizado e das características da população estudada, variando taxas de 12,4% a 28,5% em homens e de 10,7% a 40,5% em mulheres.

O estudo da Síndrome Metabólica (SM) tem sido dificultado pela ausência de consenso na sua definição e nos pontos de corte dos seus componentes, com repercussões na prática clínica e nas políticas de saúde.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) e a National Cholesterol Education Program's Adult Treatment Panel III (NCEP-ATP III) formularam definições para a Síndrome Metabólica (SM).

A definição da OMS preconiza como ponto de partida a avaliação da resistência à insulina ou do distúrbio do metabolismo da glicose, o que dificulta sua utilização. A definição do NCEP-ATP III foi desenvolvida para uso clínico e não exige a comprovação de resistência à insulina, facilitando sua utilização.

Segundo a International Diabetes Federation (IDF), para o atual diagnóstico de Síndrome Metabólica (SM), torna-se essencial a presença da obesidade central associada a dois dos outros quatro fatores.

A circunferência abdominal, medida no meio da distância entre a crista ilíaca e o rebordo costal inferior, é o índice antropométrico mais representativo da gordura intra-abdominal e de aferição mais simples.

O valor prévio, determinado pela NCEP-ATP III, 102cm para homens e 88cm para mulheres, agora tem sua classificação baseada na etnia e sexo do grupo avaliado. Nos Estados Unidos da América (EUA), estes valores permanecem.

A população da América central e do sul adotaram os mesmos valores estimados para população sul-asiática (90cm para homens e 80cm para mulheres).

As populações subsaarianas, do leste-mediterrâneo e árabes, adotaram os valores estimados para a população européia (94cm para homens e 80 para mulheres).

Embora um ponto-de-corte maior seja usualmente utilizado para todos os grupos étnicos nos EUA para diagnóstico clínico, é recomendado para estudos epidemiológicos e quando possível, para detecção de casos, pontos-de-corte específicos para cada grupo étnico. Estes devem ser utilizados para pessoas do mesmo grupo étnico, aonde quer que estejam. Portanto, o critério recomendado para o Japão deve também ser utilizado para comunidade japonesa em outros países.

Em face da recomendação da IDF, o novo ponto de corte adotado para diagnóstico de glicemia de jejum alterada é 100mg/dL(5,6mmol/L).

Apesar de não fazerem parte dos critérios diagnósticos da Síndrome Metabólica (SM), várias condições clínicas e fisiopatológicas estão freqüentemente à ela associadas, tais como: síndrome de ovários policísticos, microalbuminúria, estados pró-trombóticos, estados pró-inflamatórios, disfunção endotelial e hiperuricemia.

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Quarta, 24 Abril 2024 07:35

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Dr. Marcelo Heitor Vieira Assad

Dr.Marcelo.AssadEspecialidades

Cardiologia - Medicina Intensiva

- Graduado em Medicina pela Universidade Gama Filho – 1996;
- Mestre em Medicina (Cardiologia) pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro – 2003;
- Título de Especialista em Cardiologia pela Sociedade Brasileira de Cardiologia - SBC – 2000;
- Título de Especialista em Terapia Intensiva pela Associação de Medicina Intensiva Brasileira - AMIB – 2005;
- Fellow of American College of Cardiology -FACC – 2009;
- Fellow of the European Society of Cardiology - FESC – 2019;
- Presidente da Sociedade de Cardiologia do Estado do Rio de Janeiro – 2024/2025;
- Coordenador do Serviço de Lípides e Diabetes do Instituto Nacional de Cardiologia desde 2010;
- Diretor Presidente da FUNDACOR - Fundação Pró-Coração desde 2016;
- Ex-presidente do Departamento de Aterosclerose da Sociedade Brasileira de Cardiologia - 2022/2023;
- Ex-Coordenador da Divisão de Procedimentos Clínicos do Instituto Nacional de Cardiologia -2009/2011;
- Ex-Presidente do Corpo clínico do Instituto Nacional de Cardiologia – 2009/2013;
- Ex-Diretor da Sociedade Latino-americana de Aterosclerose - SOLAT – 2017/2018;
- Ex-Presidente do Departamento de Cardiologia Clínica da SOCERJ – 2018/2019;
- Ex-Presidente do Departamento de Doença Coronária da SOCERJ – 2007/2009;
- Coautor do livro Emergências Cardiovasculares – 1996;
- Coautor do livro Casos Clínicos: Medicina interna e Cardiologia – 2022;
- Coautor da V Diretriz Brasileira de Dislipidemia e Prevenção de Aterosclerose – SBC – 2013;
- Coautor da atualização da diretriz Brasileira de Dislipidemia e Prevenção de Aterosclerose – SBC – 2017;
- Coauthor Statin-associated muscle symptoms: position paper from the Luso-Latin American Consortium - 2017;
- Coautor da Atualização da Diretriz de Prevenção Cardiovascular da Sociedade Brasileira de Cardiologia – SBC – 2019;
- Coautor da Atualização da Diretriz Brasileira de Hipercolesterolemia Familiar – SBC – 2021;
- Posicionamento sobre o Consumo de Gorduras e Saúde
Cardiovascular – SBC – 2021;
- Coautor do Posicionamento Brasileiro sobre Síndrome da
Quilomicronemia Familiar – SBC – 2023;
- Autor de vários capítulos em livros de cardiologia e clínica médica;
- Dezenas de trabalhos apresentados em congressos nacionais e internacionais;
- Inúmeras participações científicas em congressos médicos regionais e nacionais.